A gagueira é um problema que acompanha o ser humano ao longo dos séculos e ainda hoje, “intimida”.

No passado, era compreendida como um fenômeno de natureza psicológica e que não tinha tratamento. Manifestava-se na infância e acompanhava o indivíduo até a morte.

As divergências relatam, principalmente, as diversas causas atribuídas à gagueira.

Há quem diga que não há gagueira mas, sim, gagos.

As construções teóricas a dividem em 3 grandes grupos: orgânicas, psicológicas e sociais.

Muitos estudiosos consideram a gagueira como um sintoma que pode pertencer a diferentes síndromes e, portanto, ter causas múltiplas, atuando simultaneamente, ou em sequência, numa mesma pessoa.

A gagueira se enquadra num distúrbio de linguagem e cabe ao profissional Fonoaudiólogo (capacitado) avaliação e conduta, podendo necessitar do apoio psicológico, assistência médica e farmacológica, sobretudo no adulto.

Encarar a gagueira (assim como qualquer patologia) deve ser o início, para melhora.

O desafio existe, contudo o silenciar, só ameaça a evolução.
A parceria (terapeuta + paciente), a confiança no profissional, o vínculo estabelecido e a determinação em realizar adequadamente o discurso, fez do filme: “O Discurso do Rei”, que teve 7 indicações ao Globo de Ouro, incluindo melhor filme, a honrosa chance de revelar que a gagueira, pertence a Fonoaudiologia.

Importante ressaltar que a terapia baseada em produção de evidências, conhecimento científico atualizado e diagnósticos diferenciais entre gagueira e disfluência são indispensáveis, hoje.

Cada paciente tem seu tempo, sua resposta e seu limite, mas agrupados a um realizar fonoaudiológico qualificado e competente, melhora-se a fluência e auto-confiança, de quem procura ajuda.

Quanto mais precoce o tratamento, mais rápido serão os resultados.

Curiosidade: Dia 22 de outubro foi instituído como Dia Internacional de Atenção à Gagueira.

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